ABSTRACT.- The use of alternative waste products as organic soil amendments has become increasingly important for researchers and the industrial sector, as they promote environmental protection and sustainable development. The objective of this study was to assess phytotoxicity of different pulp industry sludge rates applied to two soils as soil amendment, based on their effects on seed germination and radicle elongation of tall fescue (Festuca arundinacea) and common wheat (Triticum
aestivum). The pulp industry sludge rates applied were 1.31, 1.57, 2.61, 3.27, 3.92, and 5.23 Mg ha-1, based on soil liming requirements. Absorbent paper and soil without sludge application were used as control treatments. The bioassay was conducted by sowing 20 seeds in 15 g of soil, which were maintained in a germination chamber at 25 °C for 7 days (T. aestivum) and 14 days (F. arundinacea) with a 12-hour photoperiod. Relative germination percentage, relative root growth, germination index, normalized residual germination, and normalized residual root elongation were evaluated. The results highlight the potential of using pulp industry sludge as an organic soil amendment, as it showed significant improvements in germination and root elongation for F. arundinacea. Although phytotoxicity was observed in T. aestivum seeds at lower sludge rates, the toxic effect decreased at higher rates, indicating that the use of pulp industry sludge is promising for agricultural and environmental applications. ----------------- RESUMO.- A utilização de alternativas de resíduos, como os corretivos orgânicos, está a tornar-se cada vez mais importante tanto para os investigadores como para o setor industrial, a fim de promover o cuidado ambiental e o desenvolvimento sustentável. O objetivo desta pesquisa foi examinar a existência de fitotoxicidade em dois solos após a aplicação de doses de lodo da indústria de celulose, utilizado como corretivo, avaliando seu impacto na germinação e no alongamento da radícula em sementes de Festuca arundinacea e trigo comum (Triticum aestivum). As doses de lodo da indústria de celulose foram equivalentes a 1,31, 1,57, 2,61, 3,27, 3,92 e 5,23 t ha-1 e estabelecidas com base na necessidade de calagem do solo. Os tratamentos de controle foram utilizados papel absorvente e solo sem aplicação de lodo. O bioensaio foi avaliado colocando 20 sementes em 15 g de solo. Utilizou-se câmara de germinação com fotoperíodo durante 7 dias no caso do trigo e 14 dias para F. arundinacea, a 25 °C. Foram calculados a porcentagem relativa de germinação, o crescimento relativo das raízes, o índice de germinação, a germinação residual normalizada e o alongamento residual normalizado das raízes. Os resultados
destacam o potencial do lodo como condicionador orgânico evidenciando melhorias significativas na germinação e no alongamento radicular da F. arundinacea. Apesar da fitotoxicidade observada na semente de trigo em doses mais baixas, seu efeito foi reduzido em doses mais altas, sugerindo um possível uso promissor do lodo em aplicações agrícolas e ambientais.
